O jogo legal está parado devido aos impostos e regras que impedem o seu crescimento.
O ilegal já vale cerca de 90 milhões de euros por ano.
Há um negócio paralelo ao jogo legal com receitas a rondar os 90 milhões de euros por ano que não paga impostos e nem é controlado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos - o que contribui para a fraca expansão legal do jogo online. As casas com licença para operar legalmente em Portugal estão listadas em Melhores Casas de Apostas Desportivas.
Neste momento, estão licenciadas 16 entidades para a exploração do jogo online, nas vertentes de jogos de fortuna e azar e de apostas desportivas à cota. Mas não deverão surgir muitas mais, garante António Vieira Coelho, administrador executivo da Estoril Sol. O jogo online e o facto de haver impostos muito elevados, faz com que este mercado - que foi regulamentado em Portugal em 2015 - "esteja parado".
No relatório do 4º Trimestre do ano passado, está registado que foram notificados 338 operadores ilegais, dos quais 270 constam da notificação aos ISP’S - que, não obstante terem sido notificados pelo SRIJ para cessarem a atividade, continuaram a disponibilizar em Portugal jogos e apostas online.
No total, foram efetuadas 13 participações junto do Ministério Público para efeitos de instauração dos correspondentes processos-crime.
Entre as razões apontadas para a predominância do jogo online estão os impostos elevados que fazem do mercado português um mercado parado, apesar de a sua regulamentação ter acontecido recentemente, em 2015.
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